Quando
falamos de Paulo, Pedro, Moisés e tantos outros, ficamos maravilhados
ao ver como eles creram em Deus ao ponto de largar tudo a fim de
alcançar aquilo que Deus tinha mostrado a eles. Que poder e autoridade
vemos em Moisés ao desafiar ao Faraó e todos seus deuses! (Êxodo 5-14)
Davi vencendo ao gigante Golias e mostrando o que Deus pode fazer além
das nossas forças (1 Samuel 17). Pedro andando sob as águas (Mateus
14.22-36) e Paulo não morrendo por causa da mordida da cobra (Atos
28.1-6) são reflexos do poder de Deus cuidando dos seus filhos.
E
mais ainda, os escritos de Salomão, dos profetas e dos apóstolos que
têm nos levado a ver a Deus salvando, livrando, provendo, sarando e
operando maravilhas por amor o Seu povo. Grandes coisas vemos naqueles
que estão gravados nos escritos sagrados e nos ensinam a grandeza do
nosso Deus.
Mas,
quando olhamos a Bíblia com detalhe, observamos que muitas vezes nos
maravilhamos das obras de Deus e nos esquecemos do Deus que faz as
maravilhas. Conseguimos enxergar com os nossos olhos o poder e a glória
do nosso Deus, mas o mesmo Deus ainda está oculto como se o véu ainda
estivesse sobre nós.
Todos
os fatos que estão nas Escrituras têm que nos levar para uma única
pessoa: Jesus Cristo (Colossenses 1.13-19), e justamente a mensagem de
Jesus que muitas vezes falta nas nossas palavras, estudos e pregações.
Paulo
falou para os Coríntios que ele não queria falar de outra coisa senão
Cristo, e este crucificado (1 Coríntios 2.1-2) e justamente Jesus é o
fundamento da Igreja (1 Coríntios 3.11), o Salvador e Redentor dela,
quem a purifica e limpa cada dia (Efésios 1.7). Para Pedro era
importante falar a mensagem de Jesus e isso nós vemos nos seus sermões
no Livro de Atos.
Não podemos deixar de falar daquele que é Nome sobre todo Nome: Jesus Cristo.
Sendo
Jesus a imagem mesma do Pai, a revelação da Sua substância, o Verbo de
Deus encarnado, a Palavra manifesta de Deus, o Redentor da Igreja, é
impossível falar de cristianismo sem falar de Cristo, Evangelho sem o
motivo da mensagem, fé sem Deus, vida cristã sem Cristo.
Mas hoje estamos caindo nessa armadilha aos poucos.
Um
evangelho que não oferece salvação, só promessas; uma vida cristã de
bênção sem cruz; uma cruz vazia, mas sem sentido; não existe pecado,
somente erros e falhas na caminhada por causa dos acontecimentos da
infância que precisam ser melhorados; nominalismo ao invés de
compromisso. Cristianismo sem Cristo.
Um
teólogo alemão – Dietrich Bonhoeffer – chamou isso de “graça barata”,
um cristianismo simples demais para o ser humano que não gera mudança no
comportamento nem nas ações, ao ponto de querer ser um com o mundo
porque o sal perdeu o seu sabor e a luz ficou escondida debaixo da cama.
Com
Jesus exaltado na Igreja todo muda, a igreja alcança o seu potencial,
vidas são transformadas, lares são restaurados, jovens e adolescentes
olham para a vida com sentido, propósito, pecadores são perdoados e Deus
é glorificado.
Está
na hora de nós como Igreja sacudir a poeira do nosso corpo e começar a
andar na plenitude da fé do Filho de Deus, nada pode impedir à igreja,
nem no inferno, nem o diabo, nem o pecado. Que Jesus seja o nome sobre
todo nome exaltado sobre todo.
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