Nasci
numa cidade em que as pessoas têm que correr para viver: tudo é perto e
ao mesmo tempo distante. Onde sair para o serviço se faz com uma hora
de antecedência se não tiver carro. Não se pode almoçar em casa, e o
horário laboral é no mínimo 10 horas dia após dia.
A
partir do momento em que você acorda, já sua cabeça está planejando o
dia seguinte, porque o hoje já era. Tirar férias é um descanso à alma. O
problema é que ela não compensa o tempo trabalhado.
Por isso valorizo muito o clima “sossegado” da nossa cidade Montes Claros.
Porém, mesmo morando numa cidade grande, ou num povoado, precisamos ter tempo para pensar.
O
desejo de Deus é que possamos parar e pensar, meditar na nossa
caminhada, para onde os nossos passos estão nos levando. Estamos mais
perto ou longe do Senhor do que antes? Seguimos a trilha que o nosso
Mestre nos deixou, ou queremos fazer nosso próprio caminho?
No
livro de Ageu vemos como Deus chama o povo a meditar sobre o que estava
acontecendo com eles: a vida estava difícil, com muitas dificuldades; o
que eles não percebiam era que Deus estava chamado à atenção deles
dessa forma. Justamente para pensar.
O
que nós precisamos para que tenhamos um tempo de sossego, e
consideremos os nossos caminhos? Muitas vezes nos desviamos e somos
desobedientes ao chamado de Deus. Descuidamos da obra do Senhor e
queremos encher nossa vida de toda sorte de bênçãos, enquanto deixamos
ao Senhor de lado, como se Ele e Sua Obra não fossem importantes para
nós (vv 4-11).
Por isso devemos considerar nossos caminhos, e pensar muito bem nas nossas prioridades.
Se
dispuser o nosso coração a servir ao Senhor, assim como Zorobabel fez,
Deus promete a sua presença conosco (v 13), e vai colocar pessoas para
nos ajudar nesta caminhada (v. 14).
Que Deus nos abençoe
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