viernes, 10 de abril de 2015

A volta ao essencial



Hoje o mundo vive uma evolução constante.

Tudo se transforma, é melhorado, parece que a capacidade de invenção do ser humano não tem fim.

Vivemos numa realidade que não nos permite desfrutar daquilo que compramos: as modas mudam rapidamente, o carro já não tem os equipamentos dos novos, o aparelho eletrônico se tornou obsoleto em seis meses, a nova edição do livro traz mais informações.

A carreira pela atualização nos torna mais consumidores, e menos humanos.

Alguns movimentos desejam que essa dinâmica mude, o problema é que o sistema nos empurra à novidade, e os bons desejos acabam sendo afogados pela realidade.

Com a mensagem do Evangelho, a situação tem sido mais ou menos igual.

Muitos tem inventado "modas" para tornar o Evangelho mais atraente para o público. Novas abordagens, novas maneiras de pregar ou expor o texto, inovar nos cultos, e outras manifestações de uma mensagem que parece que sofre o desgaste dos anos.

E devemos nos perguntar se é a mensagem que precisa mudar, ou somos nós os que precisamos mudar segundo o pensamento dela?

A simplicidade do Evangelho foi uma das razões que fizeram ela tão cativante no período do Império Romano: era difícil não ser atraído pelas palavras de Jesus, o amor entre os discípulos, o zelo por evangelizar e formar os novos convertidos, a prontidão para largar tudo e levar a mensagem onde ainda não tinha testemunho, a ajuda aos desamparados dentro da comunidade, e muitas outras virtudes que diminuíam os problemas existentes entre eles.

E isso porque tinham um alvo maior: levar a mensagem de Cristo até os confins da terra.

Paulo falou que agradou a Deus salvar o mundo pela loucura da pregação, da mesma forma enfatizou que a mensagem dele não foi baseada na sabedoria nem na eloquência deste mundo, para que a cruz de Cristo não se tornasse vã (1 Corintios). Pedro escreveu que as pisadas de Cristo são o nosso exemplo de vida, que inclui o sofrimento e perseguição pela nossa fé (1 Pedro). João escreveu que a manifestação pública da nossa fé é o amor que temos uns pelos outros (1 João). Para Tiago, somos cristãos se ajudamos os pobres e os órfãos (Tiago). O autor de Hebreus pede que não deixemos de fazer o bem;  e assim por diante.

Um Evangelho simples, prático, que precisa de mais disposição e menos burocracia.

Um Evangelho que não precisa de uma formação apurada para saber o que fazer, que depende do direcionamento do Espírito Santo em tudo o que vamos fazer.

Um Evangelho que ama, cuida e se importa pelos outros. Incluindo o corpo e o espírito do ser humano.

Um Evangelho que esquece os modismos, porque entende que a mudança nasce no interior do ser humano, e que qualquer esforço humano vai gerar cristãos carnais.

Um Evangelho que, acima de todo, tem a Cristo Jesus como Senhor, é Teocêntrico, e vive em função da Glória de Deus.

Um Evangelho que volta ao essencial, ao eterno, e não ao passageiro e transitório que é o nosso mundo.

Vivamos o Evangelho de Jesus Cristo, da justiça de Deus que pune o pecado, da graça de Deus que envia Cristo como propiciação pelos nossos pecados, do perdão que temos no sangue derramado no Calvário, da vida eterna para todo aquele que crê, da esperança na ressurreição e na Sua Segunda Vinda.

Voltemos ao essencial!

1 comentario:

Unknown dijo...

Paz do Senhor irmão!

Deus abençoe por este espaço para as mensagens inspiradas..

Convido-te a seguir meu blog e curtir a página no face. Caso tiver twiter, também convido a me seguir.

Fique na paz irmão!

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@Ds83Ezequiel